segunda-feira, 18 de outubro de 2010

SUPERSTIÇÕES (1)

Quem nunca bateu na madeira três vezes para afastar o azar que atire a primeira figa, patuá, ferradura ou qualquer outro amuleto. Na verdade as superstições existem desde que o homem se entende por gente. Embora não exista nenhum tipo de comprovação científica que elas funcionem, a verdade é que resistem até hoje.
QUEBRAR O ESPELHO DÁ AZAR
Entre os antigos gregos, um popular método divinatório consistia em usar uma tigela com água para refletir a imagem da pessoa que queria saber sobre seu destino. Se, durante a consulta, o recipiente caísse ou quebrasse, era sinal de que a pessoa morreria ou teria dias difíceis. Os romanos adptaram o oráculo grego e acrescentaram que o infortúnio se prolongaria por sete anos. Quando os primeiros espelhos de vidro surgiram, ainda na Idade Média, a superstição passou também a ter função econômica: como eram objetos muito caros, os empregados eram avisados de que quebrá-los dava azar.

NÃO PASSAR DEBAIXO DE ESCADA
Uma das teorias viria da associação entre o dogma cristão da Santíssima Trindade, que jamais deveria ser violado, e o triângulo formado pela sombra de uma escada encostada numa parede; passar seria profanar o triângulo sagrado.

Outra teoria seria ligada aos ataques dos castelos medievais. Como os invasores utilizavam escadas encostadas nos muros para invadir as fortalezas, a principal defesa era derramar óleo fervendo sobre os inimigos, ou seja, quem estivesse debaixo da escada poderia receber um banho fatal.

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