terça-feira, 5 de agosto de 2014

Por que as músicas grudam na nossa cabeça?

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Há cerca de um mês, o site de tecnologia Gizmodo publicou uma matéria falando do por que músicas grudam na cabeça? - e mais: como podemos fazer com que não aconteça? Assim como o estudo de Williamson, esta, após reconhecer a complexidade da área do cérebro responsável pelo fenômeno, também encontra respaldo na teoria de que o uso de canções como artifício mnemônico há dezenas de milhares de anos contribuiu para a tal “síndrome” da atualidade. O conceito de sinestesia é igualmente recuperado pela nova pesquisa, pois uma vez que associamos músicas à sensações ou ideias, sempre que revivemos aquela sensação ou pensamos naquela ideia novamente, a canção correspondente acaba se despertando em nós.

Além de concluir o que todos já sabemos, que quanto mais você escuta uma música mais propenso você está de tê-la em modo repeat no seu cérebro, eles também descobriram que portadores do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) têm uma propensão ainda maior. E de acordo com os Procedimentos da 10ª Conferência Internacional de Percepção e Cognição Musical, 98% das pessoas já experimentou ter um “verme de ouvido”, isto é, uma música-chiclete; e mais de 90% da população tem disso pelo menos uma vez por semana.

http://media.giphy.com/media/igR5863TALcSk/giphy.gifBasicamente, são dois os principais “gatilhos” desencadeadores. O primeiro, como já mencionado, é a quantidade de vezes que você ouve aquela bendita canção.

O exemplo que a bateria traz de uma música que você provavelmente já escutou à exaustão (e agora ficará com o refrão na cabeça) é “Let It Go”, da animação “Frozen“, da Disney.

O outro “gatilho”, como explicado anteriormente, é a associação de uma música com palavras, pessoas, situações, sons, etc. De modo até lógico, qualquer contato com esses fatores pode ligar à canção correspondente.

Falando das características que podem fazer de uma música mais “grudável”, possivelmente elas devem ter notas de longa duração, mas intervalos curtos. Quanto aos ouvintes mais suscetíveis, além dos que sofrem com TOC, ajuda se a música tiver uma importância muito grande na vida da pessoa, ou se a mente dela estiver cansada ou estressada demais, momento em que as defesas estão fracas e o cérebro não está ocupado demais.

Por fim, o artigo, como prometido, expõe algumas “curas” para esse mal. Não há muito segredo, é claro, tampouco é simples, mas pode ser que as dicas ajudem. Você pode:
  1. Tentar se distrair com outra coisa, talvez conversando com alguém ou fazer palavra-cruzada.
  2. Se não conseguir se concentrar de maneira alguma, a sugestão é ouvir a maldita da música inteira; talvez assim seu cérebro acabe desencanando.
  3. Se a música continua grudada e você não a suporta mais, há um jeito com eficácia comprovada de deixá-la de lado: substituindo-a por outra! Sim, exatamente. Pode não te livrar do “verme de ouvido”, mas pelo menos, como se dizia antigamente, vai ~trocar o disco~.
Segundo o Gizmodo, duas das músicas mais recomendadas para isso são o hino britânico “God Save the Queen” e o hit “Kashmir”, do Led Zeppelin.

Caso nenhuma delas te ajude, o site já citado na matéria de 2012 e atualizado constantemente, o “Desescute” pode ser a salvação. Como o princípio dele é trocar a música-chiclete por outra, vale a pena conferir. Afinal o lance é aleatório, isto é, se você não escolher pode ser que tenha mais sorte. Além de ser uma viagem no tempo, tendo músicas chicletes de diversas décadas. E boa sorte com qualquer que seja a música que está tocando na sua mente agora!

 http://musicanaveia.pop.com.br/por-que-musicas-grudam-na-nossa-cabeca/

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