Você pode estar
fazendo muita coisa errada na Internet. Encontrar sua música preferida,
explorar a criatividade compartilhando memes e vídeos, criando perfis
falsos para fazer paródias... Infelizmente, nem tudo o que é feito
online vai de acordo com termos de uso de serviços e, até mesmo, com a
lei de determinados países.
Confira algumas
das atividades que você pratica que podem não ser "tão legais" assim e
vão contra as letrinhas miúdas e links de temos de uso quase nunca
visitados por usuários.
Desbloquear o iPhone
O jailbreak é a
prática que consiste em desbloquear iPhones e remover as limitações do
sistema operacional para ter acesso a aplicativos de forma gratuita e
alterar as configurações de fábrica. A atividade, que está se tornando
cada vez mais popular no mundo todo, passou a ser considerada ilegal nos
Estados Unidos em janeiro de 2013. No Brasil, porém, ainda não existe
uma lei específica a respeito da técnica.
Bloquear publicidade com software
Os banners e
popups de vídeos e imagens publicitárias que surgem de forma inesperada
em sites são tão frequentes e incômodos que foram criados softwares,
conhecidos como ad-blocking, só para bloqueá-los. No entanto, alguns
sites, como o MySpace,
por exemplo, proíbem o uso de programas do gênero em seus termos de
uso. Caso o usuário da página utilize um plugin que impeça o
aparecimento de publicidade, estará contra às regras de uso.
Baixar arquivos da Internet e usá-los sem permissão
Ao buscar a foto de um gatinho no Google
e copiá-la para o computador, o usuário pode estar desobedecendo certas
regras. Isso porque, ao fazer o download de uma imagem protegida
porcopyright, a pessoa pode repassá-la sem informar os créditos e,
assim, infringir os direitos de autoria. Alguma fotografias não têm
permissões tão rígidas, como aquelas sob o Creative Commons, que
permitem a cópia, o compartilhamento e, à vezes, até a alteração do
original.
Criar GIFs e Memes
Willy Wonka: do cinema para a Internet (Foto: Reprodução) |
A criação de um
GIF ou meme não é ilegal. Mais uma vez, o problema é usar material de
terceiros protegidos pela lei de copyright. Como este tipo de conteúdo
costuma se espalhar rápido pela Internet, é difícil localizar a fonte e o
criador, que quase nunca é punido por isso.
Compartilhar senhas de serviços online
Netflix (Foto: Reprodução)
É comum que usuários de serviços de streaming de vídeos, como o Netflix,
compartilhem senhas ou usem a conta de outro usuário. A análise de
dados de tráfego revelou que essa atividade é mínima, mas ainda assim,
pode resultar em bloqueio dos serviços a uma quantidade máxima de
aparelhos e pena de até um ano de prisão nos Estados Unidos.
Desabilitar paywalls
O paywall é um
sistema de assinatura muito usado por sites, principalmente de revistas e
jornais. Normalmente, estas páginas disponibilizam um resumo da matéria
e o usuário deve usar uma senha de assinantes para ter acesso ao
conteúdo completo, além de pagar uma mensalidade. Esta foi uma maneira
encontrada por vários sites para se sustentar na Internet. Desabilitar
este sistema é uma forma ilegal de ter acesso gratuito a algo que
deveria ser pago. Similar a um leitor pegar um jornal ou revista da
banca sem pagar pelo produto.
Paródias de conteúdo real
Perfis de paródia são permitidos no Twitter, contanto que fique claro a brincadeira (Foto: Reprodução/TechTudo)
Os termos de uso do Twitter não
proíbe a criação de contas que façam paródias ou críticas a terceiros,
contanto que sejam identificadas como tal. No entanto, se passar por
outra pessoa sem deixar isto claro para os seguidores é proibido pelo
microblog. Também é ilegal registrar nomes de usuários e marcas
registradas com o objetivo de vendê-los depois aos donos.
Contas de menores do Facebook
Menores
de 13 anos criam facilmente contas no Facebook, apesar de ser contra as
regras da rede social (Foto: Reprodução/Mercenie)
É proibido que menores de 13 anos tenham contas no Facebook.
E o termo de uso as impede de criar seus próprios perfis mentindo o ano
de nascimento na hora de realizar o cadastro. Bastam alguns minutos de
pesquisa para comprovar que há várias crianças e pré-adolescentes na
rede social pode apagar tais perfis sem deixar vestígios.
Registrar domínios com nomes patenteados
Ao contrário do
que se pensa, a Internet não é uma corrida na qual quem chega primeiro
ganha, pelo menos no que diz respeito aos domínios de sites. Ou seja, um
espertinho que quiser ganhar acessos a sua página às custas da fama
alheia pode ser processado pela empresa plagiada e perder direito ao
domínio depois de alguns anos brigando na Justiça.
Upload de material no YouTube
Empresas buscam por material ilegal no YouTube (foto: Divulgação)
Assim como todo material protegido, subir vídeos no YouTube
sem ter os direitos sobre eles é proibido. Montagens que usam músicas
de terceiros ou até mesmo pessoas desconhecidas cantando músicas de
famosos podem burlar as regras do site de vídeos. Várias empresas de
conteúdo ao redor do mundo travam batalhas diárias na rede social para
retirar estes vídeos do serviço, o que não impede que sejam encontrados
este tipo de material replicado no site.
*Colaborou: Taysa Coelho
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