Em um artigo publicado no jornal "The New York Times" desta terça-feira, dia 14, Angelina Jolie revelou que se submeteu a uma dupla mastectomia para diminuir a possibilidade de vir a ter câncer de mama, que chegava a 87%. Com histórico da doença na família, a atriz de 37 anos explicou que, através de um teste, descobriu que também tinha 50% de chances de ter um tumor nos ovários. "A verdade é que eu tenho um gene falho, o BRCA1, que aumenta consideravelmente minhas chances de desenvolver câncer de mama e câncer de ovário", contou.
Ao todo, o procedimento levou três meses para ser concluído - a primeira cirurgia aconteceu em fevereiro e a alta só veio em abril. "Eu estou escrevendo sobre isso agora porque eu espero que outras mulheres possam se beneficiar com a minha experiência. Câncer ainda é uma palavra que gera medo no coração das pessoas, produzindo uma profunda sensação de impotência. Mas hoje é possível descobrir através de um exame de sangue se você é ou não altamente suscetível a câncer de mama e ovário e então tomar uma aitude", explicou Angelina, que lamentou o fato desse teste custar cerca de US$ 3 mil nos Estados Unidos.
"Eu me sinto segura de que fiz uma escolha dura e que de maneira nenhuma diminui minha feminilidade", afirmou e agradeceu ao marido, Brad Pitt, que a apoiou ao longo de todo o processo. "Nós conseguimos encontrar momentos para rir juntos. Sabíamos que isso era a coisa certa a se fazer pela nossa família e que nos deixaria mais próximos", declarou, acrescentando que seus filhos não encontraram nada nos resultados "que os deixem desconfortáveis".
Da Redação
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